Dois professores da Academia de Belas Artes de Bolonha, na Itália, estarão na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, esta semana, para ministrar palestras, conferências e ateliês voltados à comunidade acadêmica. Os italianos Mauro Mazzali e Pietro Lenzini têm, ainda, a missão de levantar detalhes de obras que identificam a cultura paraense para a exposição que integrará o evento de inauguração da Casa Rosada, obra do arquiteto italiano Antonio Landi, a qual está sendo revitalizada pela empresa Alubar, em parceria com o Fórum Landi, da UFPA.
Nesta quinat-feira, 9, a partir das 9 horas, no Auditório Setorial Profissional, os professores vão proferir palestras autobiográficas. Já no dia 10, no mesmo local e horário, Mazzali presidirá conferências sobre os temas: Os materiais pobres na cultura artística em Bolonha nos 700: o estuque, a terracota, o papel machê e a ceroplástica e A utilização dos materiais pobres para as “fábricas” públicas e os palácios da nobreza.
Paralelamente à conferência de Mazzali, também no dia 10, no Auditório Setorial Profissional, o professor Pietro Lenzini falará aos interessados sobre os temas: Os tratados de Ferdinando Bibiena e a contribuição teórica para a renovação da cena do século XVII e A sala teatral setecentista e a cena “por ângulo”.
Após o período de conferências, os professores passarão pelos distritos de Mosqueiro e Icoaraci, além de visitarem cartões postais do centro de Belém, como o Ver-o-Peso.
Nos dias 13 e 14 de setembro, será a vez de Mazzali ministrar ateliê para alunos de Arquitetura e Educação Artística no auditório do Instituto de Ciências da Arte (ICA), e dos alunos da Escola de Teatro e Dança da UFPA participarem de um outro ateliê com Lenzini, na própria ETDUFPA.
Casa Rosada – É um sobrado na rua Siqueira Mendes, no bairro da Cidade Velha, em Belém, com mais de 250 anos de história. Antigos mapas da capital paraense indicam que o imóvel já estava construído em meados do século XVIII. Teria pertencido ao capitão-engenheiro Mateus José Simões de Carvalho, que, segundo Baena, no Compêndio das Eras, participou, em 1795, de uma junta extraordinária de defesa do Grão-Pará contra uma possível invasão francesa.
A secular edificação também serviu como residência para várias famílias e como depósito à fábrica de Bitar, do outro lado da rua. Fechada há alguns anos, entrou em franco processo de deterioração. No entanto, a parceria entre a UFPA e a empresa Alubar vem revitalizando o espaço, que será transformado em Centro Cultural para Preservação da Memória da Cidade Velha.


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