De acordo com Antonio Cicero, “o Parangolé não pode ser exposto como uma pintura convencional. Ele deve ser não apenas visto, mas tocado, e não apenas tocado, mas vestido”. Nesse sentido, a intervenção artística proposta pelo músico Arthur Nogueira no penetrável Rhodislândia, em parceria com a designer Elisa Arruda Kunz, visa demonstrar ao público de que forma é possível fruir o Parangolé enquanto obra de arte, por meio do samba e, principalmente, da dança, “sua primeira condição”. O mote é o clipe “Estandarte”, produzido por Elisa Arruda Kunz a partir da canção homônima, composta por Arthur Nogueira após uma visita à exposição “Museu é o mundo” no Museu Histórico do Pará (MHEP). A canção versa sobre o Parangolé e sua relação com a cor, o corpo, o ritmo. Ao seguir o seu compasso, o público se descobre a própria obra. O evento contará com a participação de instrumentistas.
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